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Descrição de chapéu Governo Lula

Tebet quer campanha do governo para que lei de igualdade salarial de gênero seja cumprida

Ministra levou ideia ao presidente Lula e à primeira-dama Janja em encontro com parlamentares

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Brasília

A ministra Simone Tebet (Planejamento) sugeriu que o governo Lula (PT) faça uma campanha para dar mais força ao cumprimento da lei que estabelece a igualdade salarial entre homens e mulheres no desempenho da mesma função. A norma foi aprovada pelo Congresso e sancionada pelo petista no ano passado.

Segundo relatos, a ideia foi citada pela ministra em conversa com parlamentares mulheres, o presidente e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, além de outras ministras, em encontro no Palácio da Alvorada na segunda-feira (25).

A ministra Simone Tebet, em cerimônia em Brasília
A ministra Simone Tebet, em cerimônia em Brasília - Adriano Machado - 30.ago.23/Reuters

Mais cedo naquele dia, Tebet participou de evento do Executivo que divulgou dados do primeiro relatório de transparência salarial. O documento apontou que as mulheres trabalhadoras do Brasil recebem, em média, salários 19,4% menores que os homens. Em posições de chefia, a diferença é ainda maior e chega a 25,2%.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) diz que a campanha será endossada pela bancada feminina. "Essa bandeira pode unir mulheres que não necessariamente estão unidas em outros temas. É simbólico que a gente possa mobilizar a sociedade em torno desse assunto", diz.

O tema da igualdade salarial também foi mencionado no encontro pela ministra Cida Gonçalves (Mulheres).

A deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ) diz que considera a iniciativa muito importante e que é necessário haver o cumprimento da lei de igualdade salarial. Mas afirma que é necessário pensar também em outras pautas de mobilização para atingir mulheres que estão desempregadas ou na informalidade.

"Muitas estão na informalidade, na precarização ou desempregadas. É necessário que a gente encontre outras pautas de mobilização desse número imenso de mulheres. Mas, é fato, precisamos começar com essa agenda", diz.

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