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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu indígenas

MPF apura recusa de cartórios no Acre de registrarem indígenas em língua tradicional

Procuradoria determinou que registro seja feito e deu 15 dias para que cartórios informem providências adotadas

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Brasília

O Ministério Público Federal instaurou um inquérito civil para apurar a recusa injustificada de cartórios de registro civil do Acre de registrarem indígenas com nomes em suas línguas tradicionais.

Terra Indígena Jaminawa do rio Caeté, no Acre; indígenas falam em recusa de cartórios em registrarem crianças com nomes tradicionais - Lalo de Almeida/Folhapress

As denúncias sobre as recusas foram feitas por indígenas dos municípios de Assis Brasil, Feijó e Tarauacá, de etnias como a huni kuin.

As reclamações deram origem a um relatório encaminhado pela Procuradoria da República no Município de Redenção (PA) sugerindo que o Ministério Público Federal no Acre atuasse para resolver a questão.

Além de instaurar o inquérito, que terá prazo de um ano, o MPF também recomendou que os cartórios passassem a registrar recém-nascidos com nomes em suas línguas tradicionais. Os órgãos terão 15 dias para informar quais providências adotaram.

Caso o cartório recuse o registro, a recomendação orienta que o MPF seja acionado e que sejam informados o cartório, funcionário que negou o pedido e nome do indígena que teve o registro negado.

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