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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Fala de Nunes sobre atentado contra Trump gera resposta de coordenador de Boulos

Prefeito diz que 'isso, sim, é atentado à democracia'; para Juliano Medeiros, ex-presidente do PSOL, emedebista minimiza 8 de janeiro

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lamentou neste sábado (13) o atentado contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump e acrescentou que "isso, sim, é um atentado contra a democracia".

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, durante evento com bolsonaristas na sexta em SP - Julia Barbon/Folhapress

A fala foi rebatida por Juliano Medeiros, ex-presidente do PSOL e um dos coordenadores da campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura. Ele afirmou que Nunes estaria com isso minimizando outros episódios de ameaça à democracia, como os ataques de 8 de janeiro de 2023 contra a praça dos Três Poderes, em Brasília.

"Lamentável o que ocorreu com Donald Trump. Isso, sim, é um atentado contra a democracia. Esperamos a pronta recuperação dele e que os EUA tenham a paz restabelecida o mais breve possível, pois é de paz que o mundo precisa", escreveu Nunes em sua conta no Instagram.

O prefeito é atualmente aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para quem os ataques aos prédios públicos em Brasília no ano passado foram um ato de baderna, e não uma tentativa de golpe.

Em resposta no mesmo post, Medeiros contestou essa versão. "Isso sim? Por quê? O que seus aliados bolsonaristas fizeram em 8/1 de 2023 não foi um atentado à democracia? Fale mais sobre isso", afirmou. Nunes não replicou.

Neste domingo (14), Boulos compartilhou mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenando o atentado e escreveu que "democracia não combina com violência".

Entre os principais pré-candidatos a prefeito de São Paulo, também repudiaram o acontecimento Tabata Amaral (PSB), Marina Helena (Novo) e Kim Kataguiri (União Brasil).

Já Pablo Marçal (PRTB) postou notícias sobre o fato, mas sem fazer comentários, enquanto José Luiz Datena (PSDB) foi o único a manter-se em silêncio.

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