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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Suspeito de assédio eleitoral contra funcionárias na BA será candidato pelo Partido da Mulher

Adelar Lutz firmou acordo com Ministério Público do Trabalho após suspeita de coagir mulheres a filmar o voto com celular no sutiã

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Salvador

O empresário Adelar Eloi Lutz, suspeito de cometer assédio eleitoral contra funcionárias e de coagi-las a filmar o voto na cabine de votação nas eleições de 2022, se lançou candidato a prefeito em Formosa do Rio Preto, cidade de 25 mil habitantes do oeste da Bahia. Ele disputará o pleito pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB).

Empresário Adelar Eloi Lutz (PMB) é pré-candidato a prefeito de Formosa do Rio Preto (BA)

Há dois anos, Adelar foi investigado pelo Ministério Público do Trabalho após a divulgação de áudios em que afirma ter forçado seus funcionários a filmarem o voto no primeiro turno das eleições presidenciais e ter demitido os que se recusaram a votar em Jair Bolsonaro.

O empresário ainda afirmou na gravação que orientou trabalhadoras a usarem até "celular no sutiã" para filmar ilegalmente o voto. "[Disse] se vira, entra com o celular no sutiã, que seja. Vai filmar, senão rua. Filmaram e provaram que votaram", afirmou.

Após a repercussão dos áudios, ele publicou uma série de vídeos no qual afirmava que estava "brincando com amigos" ao citar demissões e que não estava falando sério ao relatar a pressão sobre funcionários.

Adelar firmou um termo de ajuste de conduta com o MPT. Para evitar uma ação judicial, pagou indenização de R$ 150 mil por danos morais coletivos e faz uma retratação pública em suas redes sociais esclarecendo o direito de liberdade de voto dos trabalhadores.

A pré-candidatura foi lançada em maio em ato que incluiu a divulgação de um jingle que parodia a música "Macetando", de Ivete Sangalo. Procurado, o empresário não atendeu às ligações nem respondeu às mensagens da reportagem.

Além da suspeita de assédio eleitoral, Adelar também foi investigado por um episódio de violência doméstica em Formosa do Rio Preto e por propaganda irregular nas eleições de 2022.

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