Siga a folha

Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Rio Grande do Sul fecha primeiro semestre com queda de índices de criminalidade

Período foi afetado pela tragédia das chuvas no estado; houve redução em homicídios, roubos e outros indicadores

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O governo do Rio Grande do Sul registrou redução nos principais indicadores de violência no estado no primeiro semestre, marcado pela tragédia das chuvas no estado.

Membros da Brigada Militar do Rio Grande do Sul patrulham região atingida pela enchente em Porto Alegre, em maio - Divulgação Brigada Militar

Houve queda no número de homicídios (18%), latrocínios (28%), feminicídios (36%), roubos (45%) e roubos de veículos (40%) na comparação com igual período do ano passado, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

O secretário de Segurança, Sandro Caron, diz que a diminuição da criminalidade segue uma tendência histórica.

Em maio, parte da violência reduziu-se pelo fato de criminosos também terem sido afetados pelas enchentes em sua mobilidade, mas a curva se manteve no mês de junho, quando as águas já haviam baixado.

"Diversos especialistas disseram que haveria uma disparada na criminalidade no Rio Grande do Sul em junho. Mas foi possível manter esses indicadores positivos", afirmou Caron.

Na capital, Porto Alegre, os índices de homicídios se mantiveram abaixo do limite recomendado pela ONU, de máximo de 10 por 100 mil habitantes, segundo ele.

O objetivo, de acordo com o secretário, é seguir com a curva de queda da criminalidade no estado no segundo semestre. "Não vamos colocar metas, mas a orientação é não baixarmos o ritmo", disse.

Caron também se disse preocupado com a decisão recente do Supremo Tribunal Federal de fixar parâmetros para definir o que é porte e o que é posse de maconha.

Segundo ele, isso deve gerar mais recursos para o crime organizado. "A pessoa que usa maconha não vai numa farmácia, ela vai numa boca de fumo. Haverá uma procura maior, com injeção de recursos para o crime organizado. Isso vai contra a nossa estratégia de descapitalizar a criminalidade", afirma.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas