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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Folhajus STF

Centrais sindicais saem em defesa de Moraes

Sindicalistas afirmam que 'setores inconformados' com atuação do ministro tentam desestabilizá-lo

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São Paulo

As principais centrais sindicais do país saíram em defesa do ministro Alexandre de Moraes em relação à revelação da Folha de que ele ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news no STF durante e após as eleições de 2022

"Alertamos a sociedade que os atuais movimentos visando atacar e fragilizar a democracia, utilizando-se, como método, da desestabilização do ministro do STF, Alexandre de Moraes, são reações de setores inconformados com o seu importante papel para salvaguardar a ordem constitucional e o bem-estar do país", afirmam em nota os presidentes de CUT, UGT, Força Sindical e CTB.

Ministro Alexandre de Moraes durante seminário em Brasília - Folhapress

Os sindicalistas dizem que "os ataques sofridos por Moraes" seriam demonstrações claras de que "a sociedade brasileira precisa ficar vigilante contra os ataques que visam abalar os pilares da democracia, na confusão deliberada entre opinião e mentira e entre fato e versão."

Elas concluem com a afirmação de que o STF deve atuar " na defesa da Constituição e do Estado democrático de Direito, para que momentos de provocada turbulência do país sejam superados pela via democrática."

Reportagem da Folha teve acesso a mensagens que mostram como o setor de combate à desinformação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), presidido à época por Moraes, foi usado como um braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo.

As mensagens revelam um fluxo fora do rito envolvendo os dois tribunais, tendo o órgão de combate à desinformação do TSE sido utilizado para investigar e abastecer um inquérito de outro tribunal, o STF, em assuntos relacionados ou não com a eleição daquele ano.

As mensagens mostram que Airton Vieira (STF) pedia informalmente via WhatsApp ao funcionário do TSE relatórios específicos contra aliados de Jair Bolsonaro (PL). Esses documentos eram enviados da Justiça Eleitoral para o inquérito das fake news, no STF.

Em nenhum dos casos aos quais a Folha teve acesso havia informação oficial de que esses relatórios tinham sido produzidos a pedido do ministro ou do seu gabinete do STF. Em alguns, aparecia que o relatório era "de ordem" do juiz auxiliar do TSE. Em outros, uma denúncia anônima.

As mensagens abrangem o período de agosto de 2022, já durante a campanha eleitoral, a maio de 2023.

Nesta terça-feira (13), Moraes disse que todos os procedimentos que adotou foram "oficiais e regulares" e estão "devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República".

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