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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ex-secretário da Receita Federal elogia ideias liberais de Marçal e o chama de gênio

Marcos Cintra faz acenos para candidato e desperta interesse da campanha em tê-lo como colaborador

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Ex-deputado federal e ex-secretário da Receita Federal, Marcos Cintra elogia o candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB).

"Ele fala tudo que um liberal como eu quer ouvir: defesa do livre mercado, empreendedorismo, combate à corrupção", diz Cintra, também conhecido por ser o pai da proposta do imposto único.

Marcos Cintra, ex-secretário da Receita Federal - Pedro Ladeira/Folhapress

Os elogios foram feitos numa postagem no X e em conversa com o Painel. "Marçal é um furacão que está chegando e colocando toda a classe política profissional em pânico. É um gênio da comunicação, sem o pseudo-intelectualismo a que as elites estão acostumadas", declarou.

Os elogios de Cintra foram recebidos com entusiasmo por assessores de Marçal, que veem nele uma figura capaz de dar maior peso intelectual à campanha.

Uma das principais críticas ao candidato é o fato de ele não ter experiência administrativa e cercar-se sobretudos de influenciadores e ativistas digitais.

Na visão de um aliado de Marçal, Cintra, que chefiou a Receita no início da gestão Jair Bolsonaro (PL) e coordenou diversos programas de governo, também poderia colaborar com ideias para o ex-coach e eventualmente na própria gestão na prefeitura.

Apesar dos elogios, o professor diz que ainda não bateu o martelo sobre seu voto. "Preciso saber mais sobre a pessoa dele, ver como ele é de fato, o que já fez", diz. "Quero saber se essa questão de coach não é uma espécie de encantamento, uma lavagem cerebral", afirma.

Sobre as acusações e processos contra Marçal, Cintra relativiza sua importância. "Quando ele era menino, de fato se envolveu em algumas coisas, mas hoje está desimpedido legalmente".

A campanha pretende colocar Cintra em contato com o candidato. O professor diz que não está interessado em colaborar neste momento, mas não descarta uma parceria futura.

"Não tenho o menor interesse nisso agora. Se ele chegar a virar prefeito e chamar como uma ajuda técnica, é outra coisa", afirma.

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