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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Em clima eleitoral, Prefeitura de Belém e governo do Pará fazem 'guerra das placas'

Administração da capital, comandada pelo PSOL, retira propagandas de obras da gestão estadual, do MDB; prefeitura e estado se acusam de irregularidades

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Brasília

A Prefeitura de Belém removeu a placa de uma obra do governo do Pará na cidade, sob argumento de que é irregular, não possui licenças e é usada eleitoralmente para beneficiar a candidatura de um aliado do governador Helder Barbalho (MDB).

Helder lançou à corrida pela prefeitura Igor Normando (MDB), adversário do atual prefeito, Edmilson Rodrigues (PSOL), que concorre à reeleição.

Homens com camisas da Prefeitura de Belém derrubam placa do governo do estado do Pará - Divulgação

Na última quinta-feira (12), uma funcionária da Secretaria de Obras Públicas do estado registrou Boletim de Ocorrência porque funcionários com camisas da prefeitura retiraram placa da obra de ampliação da rua da Marinha, tocada pelo governo estadual. Segundo a funcionária, a "situação pode ser entendida como interesses políticos".

Procurada, a prefeitura afirmou que, na verdade, o uso eleitoral seria do estado. "O projeto impacta o meio ambiente da cidade, pois a obra vai suprimir parte da floresta nativa do parque ambiental Gunnar Vingren. Portanto, deveria ter sido submetida à Secretaria Municipal de Meio Ambiente para análise", diz a gestão municipal.

Ainda de acordo com a prefeitura, placas do estado "estão sendo usadas eleitoralmente para beneficiar a candidatura aliada ao governador".

A gestão municipal diz que não se trata de um caso isolado. "Essa não é a primeira vez que o governo estadual coloca placas irregulares em obras. Na semana passada, a prefeitura se deparou com placas na obra municipal do Parque Urbano São Joaquim e também fez a retirada, já que a obra é realizada pela gestão municipal, em parceria com o governo federal."

Em nota, a Secretaria de Obras estadual rebateu a acusação. "A obra de prolongamento e duplicação da rua passa por um terreno da Marinha cedido ao Estado, e por isso necessita de licença ambiental estadual, que foi concedida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade", afirmou.

A pasta acrescentou que os serviços não passam pelo parque Gunnar Vingren.

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