Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Classe C opta por menos produtos, mas mantém consumo de supérfluos
Compra de sorvete, batata congelada e sobremesa pronta cresceram até 6%, diz consultoria
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
No aperto, a classe C já leva menos produtos na sacola quando vai às compras, mas não abre mão dos supérfluos. Apesar da estagnação do consumo, a compra de sorvete, leite fermentado, batata congelada, azeite e sobremesa pronta cresceu até 6% em 12 meses, diz a consultoria Kantar, que analisou dados no início deste ano.
“Em cenário de crise e endividamento, a expectativa era que saíssem da cesta produtos mais caros. Isso costumava acontecer com categorias flutuantes por volta de 2010”, diz Giovanna Fisher, diretora na consultoria.
Itens menos básicos se consolidaram nos hábitos da população durante a ascensão da classe média na primeira década dos anos 2000, explica a consultoria.
Do outro lado, os produtos mais riscados do orçamento da classe C foram bebidas à base de soja, óleos mistos ou de arroz, cloro e tintura para cabelo.
“É que o paladar não retrocede”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, especialista na classe C. Mas as marcas líderes, segundo ele, têm um cenário de competição mais duro. “Mudou a oferta de marcas. Hoje, as opções alternativas elevaram muito a qualidade. E o consumidor está com menos apego ao status”, diz.
Leia a coluna completa aqui.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters