Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Mappin estreia site neste mês e prepara loja física

Família dona da Marabraz vai remodelar a marca falida em 1999

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Fundada em 1913 e falida em 1999, a marca Mappin volta ao mercado no próximo dia 10. Por ora, apenas no formato de comércio eletrônico, mas já tem planos para a abertura de uma loja física.

A unidade fica pronta em 2020, de acordo com os planos dos empresários Abdul e Nader Fares, que também são sócios da Marabraz. A dupla procura uma localização em São Paulo. Um dos pontos estudados fica nas proximidades da marginal Pinheiros.

Memória A loja física terá produtos da marca. Na lista, cama, mesa e banho, utilidades domésticas, móveis, iluminação e outros. Outros vendedores poderão ter áreas de venda na unidade, como uma loja de departamentos. O jingle emblemático será resgatado.

Chegou a hora A princípio, o ecommerce do Mappin terá 15 mil itens à venda. A despeito dos mais de cem anos, a marca vai operar como os varejistas de peso da atualidade, ou seja, também terá marketplace (diferentes vendedores em um espaço virtual). O marketplace estreia ainda neste ano e terá mais de 500 mil itens.

Nader Fares, diretor comercial da Marabraz - Divulgação

Venha correndo Haverá a linha de móveis exclusiva Mappin com o que os empresários chamam de “itens inteligentes”, também conhecidos como multiuso: armário que vira mesa, gaveta que vira estante.

É a liquidação Ressuscitar o Mappin é um projeto iniciado há anos quando os donos da Marabraz compraram a marca por R$ 5 milhões. Em tecnologia para a operação online investiram mais R$ 4 milhões.

DNA O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) questiona empresas sobre os meios pelos quais elas obtêm autorização dos consumidores para explorar dados biométricos, usando reconhecimento facial. Notificou Itaú, Quod —birô de crédito formado pelos grandes bancos— e o aplicativo 99.

Cara a cara O órgão solicita elementos para analisar se há transparência no tratamento de dados.

Alerta “O caso do Quod é o mais sensível. É preciso estar atento ao risco de compartilhamento com outras instituições de avaliação de risco de crédito. O consumidor precisa estar ciente”, diz Diogo Moyses, advogado do Idec.

Outro lado O Quod diz que a tecnologia ajuda a validar o acesso dos consumidores às próprias informações. O Itaú afirma que usa também para segurança, em operações de financiamento de veículos. Para a 99, o reconhecimento facial é ferramenta de segurança e não tem fim comercial.

Desajeitados A marca Taeq —do Pão de Açúcar e Extra— vai passar a vender frutas e legumes orgânicos com formato fora do padrão. As redes estimam aumento de 20% nas vendas dos itens. A linha será lançada com oito alimentos, como tomate, batata, manga e melão.

Atraso A defasagem em tecnologia da informação atinge 62% do varejo e da indústria na região Norte, de acordo com estudo da TCP Latam. A região menos defasada, segundo a consultoria, é a Sul, com 25%.

Com Paula Soprana e Laísa Dall'Agnol

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas