De dez empresas interessadas em operar o compartilhamento de patinetes em São Paulo, apenas oito compareceram à reunião com o prefeito Bruno Covas nesta sexta (31).
Foram elas: Scoo, Lime, Bird, Tembici, Uber, Movo, Serttel e FlipOn. A Grow — que é dona da Yellow e da Grin— foi barrada do encontro. A empresa está na Justiça contra as determinações do decreto provisório de Covas, às quais chama de "ilegalidades".
De acordo com a Prefeitura, as oito interessadas que participaram da reunião afirmaram que estão dispostas a cumprir a legislação municipal.
A Scoo e a FlipOn entraram com pedido de credenciamento na Prefeitura, que anunciou que as empresas passam a operar regularmente na cidade a partir deste sábado (1º). As outras seis apresentaram propostas em relação a melhorias no decreto.
A administração municipal divulgou também que deve regulamentar o uso das patinetes, de forma definitiva, em até 30 dias.
O uso das patinetes vem sido alvo de polêmica na cidade.
Em maio, a Prefeitura publicou decreto provisório no Diário Oficial regulamentando o uso e definindo obrigatoriedades. O texto determina também multas em caso de descumprimento das regras, que podem variar de R$ 100 a R$ 20 mil.
Entre as obrigações contestadas pelas empresas de aluguel das patinetes estão o fornecimento de equipamentos de segurança dos usuários (como capacetes) e o recolhimento dos equipamentos estacionados irregularmente.
As Grow, proprietária das empresas Yellow e Grin, diz que o decreto conta com ilegalidades e que busca na Justiça o reconhecimento delas.
Na última quarta (29), data que a Prefeitura começou a fiscalizar e multar as empresas, 557 patinetes foram apreendidas na cidade, a maior parte nas regiões da Faria Lima, Largo da Batata e Vila Olímpia, na Zona Oeste.
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