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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Sem obras privadas, projeto de R$ 25 milhões de tribunal atrai escritórios

Projeto em edital de licitação tem 24 pavimentos, heliponto e 32 elevadores

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São Paulo

Em tempos de vacas magras no setor privado, escritórios de arquitetura se animaram com a dimensão do edital de licitação para a elaboração do projeto do edifício anexo do Tribunal de Justiça de São Paulo, no centro da capital.

São 11,8 mil metros quadrados de terreno, sendo quase 146 mil metros quadrados de área edificada para 24 pavimentos. A obra abrange seis subsolos e heliponto, além de 32 elevadores. O preço do serviço pode alcançar a cifra de R$ 25,3 milhões.

Prédio do TJ-SP (Tribunal da Justiça de São Paulo), na praça da Sé, em São Paulo - Avener Prado/Folhapress

Bolsa de apostas A pressão sobre as indicações para as vagas no Cade cresceu nesta quarta (7), às vésperas da definição dos novos nomes. A sabatina deve acontecer no dia 20 e a posse, no dia 23.

Persuasão Para os que defendem que um dos postos seja ocupado por Guilherme Resende, economista-chefe do Cade, o argumento mais forte é o que vai alimentar as ambições liberais do governo. Resende foi quem desenhou o acordo com a Petrobras no setor de refino e gás.

Olhar Com a economia ainda fraca, varejo e indústria acompanham a volatilidade do câmbio. Caso se firme em patamar mais elevado, haverá dificuldade em repassar para os preços dos produtos. 

Contra o tempo “Como as importações foram feitas no passado, com câmbio menor ou hedge, se protege o produto por um tempo. Precisamos ficar atentos à permanência do dólar em patamar mais elevado, que pode gerar efeito negativo”, diz o assessor econômico da FecomercioSP, Guilherme Dietze. 

Na prateleira Thiago Berka, economista da Apas (associação paulista de supermercados) estima que talvez venha algum aumento, mas pouco grave, em produtos de higiene e beleza e limpeza porque têm componentes vindos do exterior.

Bula Na indústria farmacêutica, que tem 95% de matéria-prima importada, qualquer oscilação incomoda, afirma Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma (sindicato do setor). Mas é quase impossível repassar, segundo ele. Além do tabelamento de preços, a concorrência se aprofunda na economia parada.

Bule O setor cafeeiro espera que a alta não se prolongue, diz Ricardo Silveira, presidente da Abic, associação da indústria do café. “A alta do dólar não estava no plano, mas a expectativa é que não dure muito. Estamos em plena colheita, por isso o valor já está baixo. Sempre é um baque quando sobe demais, mas os preços se acomodam.”

Saúde Inimigo do tratamento com canabidiol, substância extraída da planta da maconha para terapias de Alzheimer e epilepsia, o ministro Osmar Terra, da Cidadania, terá um um novo motivo de preocupação: o uso da medicação para animais.

Pets Os setores veterinário e farmacêutico debaterão a aplicação à base de canabidiol em evento no dia 17, em Curitiba (PR). Para Flávio Pigatto sócio da DrogaVET, que promove a conferência, há uma lacuna sobre o assunto na legislação veterinária. 

Lei “O Ministério da Agricultura e Pecuária não menciona o canabidiol em lei específica de medicamentos controlados. Temos usado conceitos semelhantes aos aplicados a pacientes humanos”, diz Pigatto.

Pedágio O modelo de concessão das marginais Tietê e Pinheiros será anunciado pelo governo paulista até o final do mês. O setor espera que o lançamento venha em um pacote de rodovias, em que o grupo que conquistar Raposo e Castello ficará responsável pelo investimento e pela manutenção das marginais.

Asfalto Juntas, as duas marginais recebem cerca de 950 mil veículos por dia. O edital deve abranger um novo centro de controle operacional, com monitoramento por câmeras e veículos de socorro.

Cadeiras Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, ficará à frente do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Indústria), que reúne 50 grandes empresários brasileiros. Ele deve ser eleito por unanimidade dos conselheiros nesta quinta-feira (8), substituindo Pedro Wongtschowski, do Grupo Ultra.

Prioridades O Grupo J&F vai fazer um evento sobre compliance, com palestras que tratam de prevenção e combate à corrupção no dia 16. Participam especialistas em conformidade corporativa ligados a empresas como Odebrecht, Deloitte e KPMG. Entre os painelistas estão Leandro Daiello, ex-diretor-geral da Polícia Federal, e Caio Magri, do Instituto Ethos.

Com Paula Soprana

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