Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Demora em registro de executivo estrangeiro pela PF prejudica Brasil, dizem empresas
Associação do setor de imigração vai se reunir com autoridades para discutir assunto
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Representados pela Abemmi (Associação Brasileira de Especialistas em Migração e Mobilidade Internacional), empresas do setor estarão nesta quinta (19) em evento no Rio de Janeiro com a delegada da PF (Polícia Federal), Ligia Neves, que coordena assuntos de imigração, e integrantes legais da área. Entre outros assuntos, os agentes do mercado dizem buscar sensibilizar a PF sobre a demora no processo de obtenção do registro nacional de estrangeiros.
Para empresas de imigração, que dão assistência a executivos de fora que vêm ao país, o problema, sobretudo no eixo RJ-SP, tem prejudicado a reputação do setor e a atratividade do Brasil para o exterior.
A previsão para agendamento do registro, segundo Marta Mitico, presidente da Abemm e sócia da BR Visa, pode ultrapassar o prazo que o estrangeiro tem no país para providenciá-lo. Sem o documento, os profissionais não podem trabalhar.
A piora no serviço, dizem as empresas do setor, começou depois da implantação da Lei de Migração, em 2017, e se agravou a partir de junho, quando Bolsonaro dispensou cidadãos dos EUA, Austrália, Canadá e Japão da necessidade de visto de turismo e negócios no Brasil. A decisão foi unilateral.
Diana Quintas, sócia da Fragomen no país, empresa de imigração, afirma que mesmo os estrangeiros de países liberados por Bolsonaro precisam do registro quando são contratados. Nessa caso, o tempo limite para ter o documento em mãos, que pode ser de até 90 dias, é de 30. Ela também diz que, com frequência, os agendamentos disponíveis ultrapassam esses prazos .
Questionada sobre os registros, a PF não respondeu até o fechamento da coluna.
Leia a coluna na íntegra aqui.
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