Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Nova reforma trabalhista avança no governo

Núcleo de Ives Gandra Martins Filho, ministro do TST, enviou relatório na segunda (4)

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Mão de obra Os grupos criados pelo governo há dois meses para desenhar a nova rodada de mudanças na lei trabalhista começam a entregar seus relatórios. O núcleo comandado por Ives Gandra Martins Filho, ministro do TST, que ficou responsável pelos estudos de direito do trabalho e segurança jurídica, enviou seu texto ao governo na segunda (4). “Cumprimos estritamente os 60 dias [prazo definido na portaria de setembro]”, diz o ministro, que ainda não revela detalhes das propostas.

Labuta Os relatórios com os planos dos quatro núcleos, separados em temas como economia do trabalho, segurança jurídica, trabalho e previdência, além de liberdade sindical, serão analisados por um grupo maior, coordenado pelo secretário Bruno Dalcomo, com mais 30 dias para a consolidação das propostas. 

O retorno A ideia é ampliar mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que passou por revisão durante o governo Michel Temer (MDB).

Quase lá Empresas brasileiras movimentaram R$ 71,4 bilhões em operações de renda variável de janeiro a outubro —R$ 61,2 bilhões em follow-on e R$ 10,2 em IPO—, diz a Anbima (associação do mercado financeiro). É o segundo maior volume registrado pela entidade, atrás de 2007, quando chegou a R$ 75,5 bilhões. 

Na área Segundo José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima, em 2007, o mercado de capitais era aquecido por investidores estrangeiros. “Nas emissões desse ano, temos os locais”, afirma.

Só que não A fuga de fábricas da Argentina para o Brasil, anunciada no texto que Bolsonaro postou —e depois apagou— nesta quarta (6) nem sequer está nos planos, segundo associações de indústrias como eletrônicos e calçados.  

Coisa do passado No setor de brinquedos, até houve movimentos de troca de produção argentina por brasileira, mas foram nos últimos dez anos, quando algumas fábricas escolheram se aproximar do consumidor no Brasil, segundo Synésio Batista, da Abrinq.

Contramão O movimento que aconteceu no passado recente foi diferente. Em busca de menores custos trabalhistas, de energia e impostos, empresas brasileiras tentaram melhor destino no Paraguai.

Consumo A Ancar Ivanhoe lança neste mês bases do iFood em shoppings de Brasília e ABC. As novas operações, que abrangem pontos comerciais de São Paulo, Rio, Campinas e outros, buscam ampliar canais de vendas nos shoppings. 

Pechincha O BTG Pactual vai fazer uma espécie de Black Friday às avessas para quem quiser vender seus precatórios. A partir desta semana até 6 de dezembro, o banco diz que poderá pagar até 25% a mais nas negociações desse tipo de ativo, avaliando caso a caso.

Na fila Neste ano, o BTG abriu uma plataforma para começar a trabalhar com as operações de precatórios abaixo de R$ 5 milhões.

Pontualidade A nova edição da tradicional pesquisa trimestral de satisfação dos passageiros, que compara os aeroportos do Brasil, deve ser divulgada nesta quinta-feira (7), segundo a SAC (Secretaria de Aviação Civil). 

Pódio Funcionários de Viracopos estavam ansiosos nos últimos dias, achando que a publicação pode ter se atrasado no meio da disputa com a Anac para que o aeroporto, em recuperação judicial, seja relicitado. Eles têm a expectativa de sair vencedores. 

Relógio O governo nega atraso. O relatório de satisfação do primeiro trimestre saiu em 24 de abril e o do segundo, em 1º de agosto. Viracopos ficou em primeiro lugar 11 vezes consecutivas, até ser superado pelo aeroporto de Curitiba no segundo trimestre deste ano. 

À distância Mais de 20% das pessoas que viajam a trabalho se preocupam ao repassar tarefas a colegas em sua ausência, diz pesquisa da CWT, empresa de gestão de viagens. No estudo, que separa questões profissionais e pessoais, 20% dizem se estressar por ter de ficar muito tempo com colegas e clientes nas viagens.

com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas