Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Coronavírus eleva venda de sabonete, diz setor de higiene

Associação vetou participação em eventos e viagens

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A Abihpec, associação da indústria de higiene pessoal e cosméticos, decidiu proibir seus funcionários de viajar e cancelou sua participação em eventos com mais de 20 pessoas em razão do coronavírus.

A medida também impacta a participação de empresas do setor em feiras internacionais para as quais há apoio da organização nas viagens para prospecção de negócios.

"Ninguém mais viaja para lugar nenhum e não se faz mais eventos até segunda ordem", disse à coluna João Carlos Basilio, presidente da entidade.

O executivo diz que as vendas no setor não foram prejudicadas pelo coronavírus. Segundo ele, os alertas para que se busque uma melhor higiene para prevenir a disseminação do vírus estimulam a procura por produtos como sabonetes, álcool gel e xampu.

Uma mulher fala ao telefone enquanto usa uma máscara protetora no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), após relatos de coronavírus em Brasília. REUTERS/ADRIANO MACHADO

Analista da Fiocruz mostra amostras de muco que serão testadas para o novo coronavírus. AFP/CARL DE SOUZA

Pessoas com máscaras protetoras se abraçam no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde foi confirmado o primeiro caso de infecção no Distrito Federal . REUTERS/ADRIANO MACHADO

Amostra utilizada para teste de infecção pelo novo coronavírus. AFP/CARL DE SOUZA

Analista do laboratório Fiocruz manipula amostra de muco que será testado para o novo coronavírus. AFP/CARL DE SOUZA

Passageiros e funcionários usam máscaras enquanto esperam voo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande SP; ela deve ser usada por quem tem sintomas da doença e voltou de país com casos de coronavírus . Zanone Fraissat/Folhapress/

Passageiros e funcionários usam mascaras de proteção no terminal 2 da Latam no Aeroporto de Guarulhos, após primeiro caso do Coronavírus no Brasil . . Folhapress/Zanone Fraissat

Um operador de máscara respiratória de proteção respiratória como medida preventiva no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Xinhua/Rahel Patrasso

A fábrica de máscaras Destra Brasil enfrenta escassez de material devido à alta demanda após o surto de coronavírus em São Paulo. REUTERS/AMANDA PEROBELLI

Passageiros e funcionários usam máscaras enquanto esperam voo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande SP; ela deve ser usada por quem tem sintomas da doença e voltou de país com casos de coronavírus . Zanone Fraissat/Folhapress/

Passageiros e funcionários usam máscaras enquanto esperam voo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande SP; ela deve ser usada por quem tem sintomas da doença e voltou de país com casos de coronavírus . Zanone Fraissat/Folhapress/

Passageiros e funcionários usam máscaras enquanto esperam voo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande SP; ela deve ser usada por quem tem sintomas da doença e voltou de país com casos de coronavírus . Zanone Fraissat/Folhapress/

Passageiros e funcionários usam máscaras enquanto esperam voo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande SP; ela deve ser usada por quem tem sintomas da doença e voltou de país com casos de coronavírus . Zanone Fraissat/Folhapress/

Passageiros e funcionários usam máscaras enquanto esperam voo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande SP; ela deve ser usada por quem tem sintomas da doença e voltou de país com casos de coronavírus . Zanone Fraissat/Folhapress/

Passageiros e funcionários usam máscaras enquanto esperam voo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande SP; ela deve ser usada por quem tem sintomas da doença e voltou de país com casos de coronavírus . Zanone Fraissat/Folhapress/

Passageiros e funcionários usam máscaras enquanto esperam voo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande SP; ela deve ser usada por quem tem sintomas da doença e voltou de país com casos de coronavírus . Zanone Fraissat/Folhapress/

Segundo o executivo, a indústria de higiene e cosméticos não teve desabastecimento de insumos importados, o que aconteceu em setores como o de eletroeletrônicos.

Para ele, a crise mostrou que é preciso diversificar a fonte de suprimentos para diminuir a dependência do fornecimento chinês. A entidade não confirmou qual participação de insumos oriundos do país asiático no setor.

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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