Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Aumento de preço de remédio leva discórdia à indústria farmacêutica
Reajuste tinha sido suspenso por dois meses, mas executivo diz que setor pode esperar mais
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Receita O aumento anual dos preços dos remédios provocou discórdia na indústria farmacêutica. O assunto já havia irritado o setor em 31 de março, nas primeiras semanas da pandemia, quando o governo decidiu adiar o reajuste por dois meses. Com a expiração do prazo, um executivo com longa carreira no setor, Mario Grieco, resgatou a desavença. Grieco, que já dirigiu Bristol e Pfizer e hoje comanda uma multinacional de Cannabis, diz que a indústria pode suportar mais um período sem elevar preço.
Bula Para Grieco, a indústria farmacêutica deve defender suspensão no reajuste de preço do remédio. E para salvar suas margens, ele sugere que o setor peça redução de imposto na pandemia.
Comprimido "As farmácias estão abertas. Este negócio não sofre como outros que tiveram de fechar as portas. E a demanda ainda aumentou na pandemia. É uma época em que a gente mais precisa de medicamento", afirma Grieco.
Diagnóstico Para Telma Sales, presidente da Pró-Genéricos, associação dos fabricantes da categoria de medicamentos mais baratos, o reajuste é necessário. O Grupo Farma Brasil, de Reginaldo Arcuri, diz que o aumento anual obedece legislação que regula o setor.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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