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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Sindicato de professores vai à Justiça contra demissão na Uninove

Alunos dizem ter recebido palestra motivacional no lugar das aulas e fizeram abaixo-assinado virtual

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São Paulo

O Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) solicitou ao Tribunal Regional do Trabalho uma liminar para anular demissões de professores na Universidade Nove de Julho nesta semana.

De acordo com o sindicato, mais de 300 docentes foram demitidos por mensagem. A universidade não confirma o número. Em nota divulgada por sua assessoria na noite desta terça (23), a Uninove afirma que agradece "aos professores que contribuíram e aos que aqui permanecem contribuindo para a excelência e qualidade de nosso ensino".​

Segundo relatos de alunos da universidade nas redes sociais, eles foram surpreendidos na noite de segunda (22) com palestras motivacionais no lugar das aulas online que deveriam ter com os professores.

Em resposta, estudantes organizaram um abaixo-assinado virtual contra a medida, que supera 20 mil assinaturas.

A Uninove tem mais de 150 mil alunos distribuídos por cinco unidades e um centro de pós-graduação localizados na capital paulista, além de mais de 50 polos de educação a distância espalhados pelo Brasil, de acordo com informações do site da instituição.

“Apesar de ter sido facilitada pela reforma trabalhista de 2017, a demissão em massa, como a que a Uninove acabou de promover, tem enorme impacto social. O fato de ela ocorrer em meio à pandemia e de a mantenedora não ter manifestado nenhuma intenção de negociar ou amenizar o problema, agrava a situação”, diz o sindicato em nota.

Prédio da unidade Barra Funda da Uninove, um dos locais onde foi realizada a prova do Enem em novembro de 2019 - Rubens Cavallari/Folhapress - 03.nov.2019

Com Fernanda Perrin

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