Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Coronavírus

Falta de cerveja em supermercado é a mais alta em dois anos

Índice de ruptura subiu de 9,5% para 16%, diz estudo; Norte do país sente falta do produto nas prateleiras

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O consumidor de cerveja que foi ao supermercado nos últimos meses sentiu falta de algumas marcas nas prateleiras. A ruptura do produto, que é o indicador da ausência de algum item no varejo, está no nível mais alto dos últimos dois anos, segundo a Neogrid, que monitora pontos de venda. Robson Munhoz, presidente da empresa, atribui a dificuldades na cadeia de produção. “O problema está no fornecimento de lata e vidro. Se falta embalagem, não tem como produzir”, diz ele.

O índice de ruptura, que rondava os 9,5% a 10% entre julho e agosto do ano passado, neste ano superou os 16% no mesmo período. Segundo Munhoz, a escassez da bebida não é generalizada, porém, ficou mais frequente entre algumas marcas em diferentes momentos.

A situação começa a alertar o varejo na região Norte. A instabilidade no fornecimento de cervejas em lata apareceu no mês passado, segundo Adem Araújo, presidente da Asa (Associação de Supermercados do Acre) e dono da rede Araújo.

O presidente da Asa afirma que a ruptura da Heineken chamou a atenção no estado, mas também há dificuldades com Ambev e Petrópolis. Ele diz ter recebido justificativas, informalmente, dos gerentes de vendas e vendedores mencionando falta de embalagens.

Em São Paulo, a Apas (Associação Paulista de Supermercados) afirma que já recebeu algumas reclamações de redes associadas sobre o desabastecimento de cervejas em lata, mas as queixas ainda são pontuais.

Procurada pela coluna, a Ambev afirma que não registra falta de produto e as entregas estão normais. A Petrópolis diz que não há desabastecimento em nenhum estado. E a Heineken, que trabalha para atender à crescente demanda e que seu processo produtivo leva cerca de 28 dias.

VEJA OUTROS ASSUNTOS ABORDADOS PELA COLUNA

Farmacêutica quer disputar com Tamiflu contra H1N1 ​

Mercado vegano inova com bacalhau vegetal e hambúrguer de R$ 1,90

Unesp coloca casarão histórico à venda com lance de R$ 11,8 milhões

Danone libera curso sobre nutrição e leitura de rótulos

com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas