Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Indústria do alumínio promete normalização de estoque para janelas
Previsão é que mercado volte ao patamar do início da pandemia em até dois meses
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O presidente da Abal (associação que reúne a indústria de alumínio), Milton Rego, tem dito a representantes da construção civil que a recente escassez de matérias-primas como perfis e partes de janelas deve se normalizar. A previsão é que em até dois meses o mercado volte ao patamar do início da pandemia, quando o setor reduziu o estoque esperando tempos sombrios. Para Rego, a alta na demanda da construção é só um bolha gerada por este soluço da cadeia na pandemia.
No caso da cerveja, que vem registrando ruptura nas prateleiras de supermercados, o presidente da Abal faz raciocínio semelhante. “Não há falta sistêmica. É muito mais esse tipo de coisa: alguém resolveu duplicar a produção e não tem [latinha] de um dia para o outro”, diz Rego.
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