Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Negociação salarial sugere abrir mão da inflação, diz central

Segundo Ricardo Patah, da UGT, proposta patronal, que não foi aceita, sinaliza fraqueza do comércio

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que vem negociando o adiamento das campanhas salariais para janeiro, ouviu de um dos patronais a seguinte proposta: a postergação poderia ser feita, desde que o sindicato dos trabalhadores assinasse um compromisso para abrir mão da inflação de agosto a dezembro.

A sugestão não foi aceita, mas, segundo Patah, ela coloca em dúvida o cenário de retomada do comércio, que tem sido apresentado nos últimos meses. "Dizem que as vendas estão indo bem, mas se fala em não repassar nem a inflação no salário e ainda impedir a reposição do passado", afirma.

João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força, afirma que, por causa da pandemia, raros acordos têm saído com aumento real, mas a maioria, até agora, conseguiu a inflação cheia.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas