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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Coronavírus

Livrarias se recuperam com relaxamento de quarentena e vendas na internet

Receita das empresas cresceu 21% em novembro, diz pesquisa

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São Paulo

O relaxamento da quarentena e a reabertura das livrarias abriu caminho para uma forte recuperação das vendas de livros nos últimos meses. Segundo um levantamento feito pela consultoria Nielsen e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros, foram vendidos 4,1 milhões de obras em novembro, gerando receitas 21% acima das obtidas no mesmo mês do ano passado. O faturamento acumulado no ano até aqui atingiu patamar semelhante ao alcançado em 2019.

Ismael Borges, da Nielsen, atribui a recuperação à demanda reprimida durante os meses em que as lojas ficaram fechadas por causa da pandemia do coronavírus. Além disso, o mercado adotou descontos mais generosos para se recuperar, reduzindo em até 30% os preços dos livros mais procurados.

O fechamento das livrarias no início da pandemia fez aumentar as vendas na internet, diz Borges. Embora o movimento esteja se recuperando nas lojas físicas, o volume ainda está longe do nível anterior à crise. A pesquisa não inclui vendas de livros digitais, que cresceram com o distanciamento social.

Marcos Pereira, presidente do Sindicato dos Editores, considerou o resultado surpreendente. Segundo ele, as previsões para o setor eram de uma queda acumulada de 20% no ano. A concentração das vendas na internet ainda inibe o lançamento de novos títulos, porque as editoras dependem das livrarias para ganhar leitores, afirma.

Ricardo Balthazar (interino), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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