Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Ações estrangeiras de tecnologia atraem investidor brasileiro em 2020
Empresas como Google e Apple aparecem entre as mais buscadas em corretoras
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As ações de grandes empresas de tecnologia interessaram o investidor brasileiro em 2020. Companhias como Google, Tesla, Alibaba, Apple e Mercado Livre se alternaram entre as companhias mais buscadas nas corretoras em rankings da Rico, Clear e Nécton.
A busca foi por BDRs —instrumento que permite investidores brasileiros aplicar em empresas listadas em bolsas de outros países e se tornou acessível a todos no ano passado após mudanças regulatórias.
Uma exceção foi apontada pela corretora Easynvest, recém-comprada pela Nubank, em que a maior demanda antes de tecnologia foi por BDRs da Pfizer, farmacêutica responsável por uma das vacinas usadas na imunização contra a Covid-19.
“São companhias bastante conhecidas, algumas delas com performance acima do mercado segundo nossas análises e com preços atraentes se comparados a de ativos de outros setores”, diz Iris Sayuri Kazimoto, gerente de produto de renda variável da corretora.
Produtos de utilidade doméstica, como panelas, máquinas de costura e objetos para o banheiro protagonizaram a alta nas vendas de fi m de ano na OLX, com 150%. Já no Mercado Livre, o bem mais adquirido em dezembro foi o notebook, seguindo uma tendência de expansão de consumo de itens de tecnologia ao longo do ano.
Eletrônicos só perderam para outra categoria em março, quando máscara e álcool em gel dispararam nas vendas do ecommerce.
O economista da FGV Marcel Balassiano vai estrear no setor público ao assumir a subsecretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, na pasta de Chico Bulhões, ex-deputado estadual pelo Novo.
Paula Soprana (interina), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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