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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Defesa de Saul Klein diz que filho se arrependeu de interditar pai por 'dilapidar' patrimônio

Philip Klein pediu a interdição do pai em outubro; defesa mostra carta escrita por ele desistindo da acusação

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São Paulo

O empresário Saul Klein, 66, intimou nesta terça-feira (5) a defesa do filho Philip Klein, que o processa por dilapidar seu patrimônio de modo "inconsequente".

Saul quer esclarecimentos sobre o motivo de pedido de sigilo de Justiça depois da "vontade declarada [do filho] desde 23 de dezembro de 2020 de desistir da acusação".

Em 28 de outubro, Philip Klein, 30, pediu a interdição do pai. A Justiça de São Paulo determinou que Saul deveria passar por "perícia psicológica".

A defesa do empresário, filho do fundador das Casas Bahia, apresentou documento à Justiça em que Phillip diz desistir da ação.

Philip Klein e o pai, o empresário Saul Klein, filho do fundador das Casas Bahia - 2012-Leticia Moreira/ Folhapress

A carta escrita à mão afirma: "Eu Philip Klein, portador do RG ** e CPF ** desejo expressamente desistir da ação de interdição que movi contra meu pai, Saul Klein. São Paulo, 23 de dezembro de 2020", seguida de assinatura.

Na ação movida contra o pai, Philip alega que o empresário teria gasto, em 11 anos, R$ 1,4 bilhão de sua fortuna. "Se continuar gastando da mesma forma, não terá valores nem para um ano, comprometendo seu sustento", diz no processo.

A defesa de Saul diz que o pedido do filho "era incabível e que não passava de aventura jurídica".

"É uma tentativa de obter vantagem. O filho se arrependeu de valer do Poder Judiciário para tentar benefício econonômico do pai. Ele escreveu que se arrependeu e isso não havia sido informado no procedimento judicial, por isso a advogada [de Philip] pediu sigilo no processo nesta madrugada", afirma Marcio Casado, que representa Saul Klein nesse processo.

Saul Klein também é investigado pelo Ministério Público de São Paulo por acusações de estupro e aliciamento de ao menos 14 mulheres.

A defesa de Philip não respondeu aos pedidos da reportagem até a publicação deste texto.

Paula Soprana (interina), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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