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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Companhias aéreas pedem para governo Doria poupar aeroportos da nova restrição de circulação

Abear conversou com governo e diz que sentiu receptividade para preservação do fluxo nos terminais

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São Paulo

À espera das novas restrições à circulação de pessoas para conter a Covid em São Paulo, a Abear, associação que reúne as grandes empresas aéreas brasileiras, entrou em contato com o governo João Doria para falar sobre o funcionamento do setor durante as madrugadas, não só nos aeroportos internacionais do estado, Guarulhos e Viracopos, mas também nos que recebem voos domésticos durante o dia.

O governador anunciou nesta quarta (24) que uma nova medida, chamada toque de restrição, começa a valer na próxima sexta (26) e vai até 14 de março, buscando coibir aglomerações das 23h às 5h.

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, diz que sentiu uma boa receptividade dos secretários de Doria e a expectativa é que o ato a ser publicado pelo governo com as novas medidas deve garantir o fluxo normal nos aeroportos, como foi feito na Bahia, que colocou os terminais aeroportuários como exceção, junto com os rodoviários e metroviários.

Segundo Sanovicz, mesmo nos aeroportos que não voam de madrugada, a operação precisa estar ligada para atividades como abastecimento das aeronaves, testes e estoque de alimentos. Os terminais também devem estar sempre disponíveis porque podem ser convocados para receber aviões alternados, o que acontece eventualmente quando um voo não pode pousar em seu destino original por certos motivos, como uma forte chuva, por exemplo. Os destinos alternativos são previstos no plano de voo.

"Nós conversamos com o governo e sentimos segurança de que estão atentos a essa preocupação com a preservação do fluxo", afirma Sanovicz.

com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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