A diretoria da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) debate nesta terça (18) o índice do reajuste dos planos individuais e familiares que será aplicável aos contratos com aniversário entre maio deste ano e abril de 2022.

Depois desta reunião, o índice será encaminhado para o Ministério da Economia.

O setor espera um reajuste negativo neste ano após o cálculo do índice, que considera a variação das despesas assistenciais dos últimos períodos. Mas este percentual só atinge os planos individuais e familiares, que são obrigados a obedecer o teto da ANS.

Os planos coletivos, que representam a maior parte do mercado, têm o reajuste definido na relação comercial entre o contratante e a operadora. São eles que estão na mira dos grupos de defesa do consumidor, que têm pressionado por moderação no aumento de preços na pandemia.

O segmento de planos individuais e familiares é considerado pequeno, com cerca de 9 milhões de beneficiários, o que representa quase 19% do total de beneficiários com planos de assistência médica. Mas o impacto de um reajuste negativo pode servir para pressionar as operadoras na precificação dos coletivos.

com Mariana Grazini e Andressa Motter