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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Amoêdo diz que partidos estão divididos e terceira via tem de nascer da sociedade

Para fundador do Novo, futura adesão do PT parece pouco provável

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São Paulo

O fundador do Partido Novo João Amoêdo, que participou do ato deste domingo (12) na avenida Paulista, diz que viu o evento como um passo adiante no projeto da terceira via.

"Acho que a gente anda para a frente. Primeiro, porque teve ideologias diferentes se juntando e colocando como prioridade o impeachment do Bolsonaro. Segundo, porque essa construção da terceira via tem de nascer da sociedade. Os partidos políticos no Brasil hoje estão muito divididos", afirma.

Para Amoêdo, é difícil semear uma candidatura alternativa a Lula e Bolsonaro porque as grandes siglas têm alas bolsonaristas, mas o movimento que ele diz ver nascer agora da sociedade terá mais respaldo e credibilidade.

"O movimento de hoje é a primeira etapa desse processo. Acho que ele pode crescer e ganhar força", afirma.

Outro sinal que saiu dos eventos deste domingo foi o de que parece pouco provável uma futura adesão do PT, segundo Amoêdo.

"O PT não quis comparecer. A sinalização vai no caminho diferente, até porque eu não sei se eles são tão favoráveis ao impeachment ou se preferem disputar com Bolsonaro em 2022. Acho que este é o cenário que eles preferem", afirma.

Sobre o número inferior de manifestantes deste domingo em relação aos atos bolsonaristas de 7 de Setembro, Amoêdo diz que são comparações diferentes.

"Esse é o primeiro movimento com essa característica anti-Bolsonaro e pró-impeachment com um grupo mais amplo da sociedade. O Bolsonaro já tem feito outras manifestações, passeios de motocicleta. Esses movimentos vão em uma crescente. Como primeira demonstração e primeiro manifesto, eu acho que foi positivo", diz.
Com Mariana Grazini e Andressa Motter

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