Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Manifesto da Fiesp terá destino definido após protestos bolsonaristas
Fachada da entidade na avenida Paulista costuma servir de referência para atos pró-governo
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O manifesto em defesa da harmonia entre os Poderes liderado pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que havia sido postergado sem data definida, deve ter seu destino determinado só depois do dia 7 de setembro.
A Fiesp ainda não admitiu formalmente o atraso. Por ora, diz apenas que o texto será lançado "no momento oportuno", sem mais detalhes sobre o calendário.
Mas a avaliação de uma parte importante da indústria é a de que é melhor postergar para depois do feriado, quando estão previstas manifestações bolsonaristas na avenida Paulista, lembrando que a fachada da Fiesp costuma servir de referência para eventos a favor do governo Bolsonaro, que entendeu o texto do manifesto como uma ofensa.
O texto, que pedia harmonia entre Executivo, Legislativo e Judiciário, provocou um racha na Febraban, com Banco do Brasil e Caixa ameaçando deixar a federação dos bancos se o manifesto fosse assinado.
Na segunda-feira (30), saiu do ministro Paulo Guedes a informação de que o manifesto seria suspenso. Apesar disso, dentro da Fiesp, a ordem foi continuar dizendo que o documento estava firme e ainda haveria mais tempo para expandir o número de assinaturas, que àquela altura passava de 200, segundo a entidade.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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