Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Supermercados procuram saídas para driblar inflação e preservar consumo
Associação comercial diz que alguns estabelecimentos estão distribuindo a alta para produtos menos atingidos
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Para tentar evitar que a inflação espante parte dos clientes, o varejo de alimentos vem criando mecanismos na tentativa de preservar as vendas. Alguns estabelecimentos têm diluído os aumentos de determinados produtos —como a carne, por exemplo— entre outras mercadorias que têm mais saída e foram menos atingidas pela inflação, segundo a ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
O equilíbrio nos repasses serve para escoar o estoque de itens mais caros e sem inviabilizar o consumo, diz a entidade.
“O comércio nem sempre consegue transferir para o consumidor todo o aumento de preços, por causa das dificuldades do próprio consumidor. E, com isso, ele vai tendo que achatar suas margens e, às vezes, até praticamente vendem sem margem”, diz Marcel Solimeo, economista-chefe da entidade.
Na semana passada, a rede Extra Hiper começou a vender produtos da cesta básica com preço de atacado, mesmo que o cliente leve apenas uma unidade.
Quase 30 mercadorias, entre elas arroz, feijão, leite, produtos de limpeza e higiene pessoal, entraram na nova precificação para, segundo a empresa, garantir o poder de compra dos clientes.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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