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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu CRISE ENERGÉTICA

Fundos de urânio se valorizam na crise energética

Perspectiva de aumento na adoção de energia nuclear contribui para valorização, dizem gestoras

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São Paulo

A rentabilidade de fundos que investem em urânio, matéria-prima usada como combustível nas usinas nucleares, está em alta nas gestoras de investimento.

A Vitreo registrou valorização acima de 23% em outubro do fundo de urânio lançado pela empresa em janeiro. Segundo a gestora, a crise energética mundial está impulsionando a demanda pelo metal, elevando também o preço.

Pastilha de urânio - Ricardo Borges/Folhapress

Já na Warren Asset, que inseriu o urânio em seu fundo de estratégia ESG em julho, o rendimento dos investimentos no metal foi de quase 22,5% neste mês.

Segundo Rafael Siqueira, sócio-diretor da L2 Capital, o fundo de urânio criado em 2018 pela gestora rendeu 17,5% no terceiro trimestre deste ano.

Ele afirma que o processo global de transição energética também contribui para a valorização do urânio, e que há um desequilíbrio entre oferta e demanda.

"Pelo lado da oferta, o preço subiu recentemente porque alguns fundos de investimento fizeram grandes compras de urânio físico. Hoje, a produção primária está abaixo da demanda, existe um déficit no setor", diz Siqueira.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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