Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Alta no preço da passagem aérea prejudica retomada do turismo, diz setor
Câmbio e combustível impulsionam preço de bilhetes enquanto demanda avança
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A demanda reprimida por viagens nas férias escolares após as restrições da pandemia anima o setor de turismo, mas a alta no preço das passagens, impulsionada por câmbio e combustível, surge como uma preocupação que pode atrapalhar a retomada.
Segundo Fabio Aguayo, diretor da CNTur (Confederação Nacional do Turismo), a oscilação nos preços dos voos pode espantar passageiros, prejudicando a recuperação dos hotéis.
Ele afirma que, na Bahia, o desempenho dos bares e restaurantes já está próximo ao patamar de 2019, enquanto a hotelaria ainda trabalha com média mensal de 65% da ocupação anterior à chegada do coronavírus. O cenário é pior no Paraná, onde os hotéis atingem, no máximo, 60% do cenário pré-pandemia em finais de semana mais movimentados, segundo Aguayo.
Para Manoel Linhares, presidente da Abih (associação da indústria de hotéis), está ficando inviável fazer turismo interno no Brasil com o atual valor das passagens. "Hoje estamos dependendo de três companhias aéreas. Isso preocupa", diz.
O presidente do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), Orlando Souza, diz que muitos turistas ainda estão substituindo as viagens de avião por trajetos de carro para destinos mais próximos.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters