Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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Os credores rede de lojas de bolsas e malas Le Postiche aprovaram o plano de recuperação judicial da empresa, que ingressou no processo em maio depois do baque da pandemia.
Segundo Luís Alberto Paiva, presidente da Corporate Consulting, que assessora a varejista na recuperação judicial, o plano foi aprovado por 82% dos credores. A dívida da Le Postiche gira em torno de R$ 64 milhões.
Paiva afirma que os funcionários da rede vão receber os salários em até um ano a partir da data de homologação do plano, com parcelas iguais de pagamentos. Parte dos fornecedores terá um ano de carência, pagamentos em parcelas fixas durante dois anos e um prazo de 15 anos para ter as dívidas liquidadas, com deságio de até 70%.
"Nos shoppings, renegociamos os contratos futuros com a possibilidade de menor custo", diz o executivo.
Segundo Paiva, a Le Postiche passou a pagar seus compromissos de forma regular em abril deste ano, e agora está trabalhando com cerca de 80% do volume de vendas que tinha em 2019, antes da pandemia.
"A expectativa é que 2022 volte com um volume alto na volta às aulas", disse Paiva. Ele afirma que a empresa também busca fornecedores nacionais porque o custo da importação de malas subiu. O problema, segundo Paiva, é que o material sintético usado para fazer as mochilas também costuma vir de fora do Brasil.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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