Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Tendência de redução de embalagem de comida ganha força na inflação
Estudo da Euromonitor sinaliza aumento da demanda por pacotes menores
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A tendência de redução no tamanho das embalagens de alimentos, característica dos tempos de inflação alta e perda do poder de compra, deve ganhar força neste ano, segundo a Euromonitor.
Na categoria de chocolates e biscoitos, as embalagens de 115 gramas substituem as de 120 gramas. O consumo do pacote menor no varejo deve crescer mais de 80% neste ano ante 2020, enquanto as vendas do maior devem cair quase 4%, conforme o estudo da consultoria.
O avanço das embalagens menores já vinha se consolidando desde o ano passado. Em um cenário de pouca margem para aumentar os preços finais, os fabricantes de alimentos reduzem o tamanho das embalagens para suprir a elevação dos custos, segundo Gregory Ribeiro, analista da Euromonitor.
"Vemos a redução tomar uma intensidade na pandemia, mas os consumidores também estão mais atentos. Todos os olhos estão voltados para o varejo, então as marcas precisam ter um cuidado maior para fazer essa mudança", diz Ribeiro.
Ele afirma que as marcas que conseguem manter os preços finais ganham mais confiança do cliente, mesmo com a diminuição dos pacotes, porque a renda é um critério de compra mais relevante neste momento.
com Mariana Grazini e Ana Luiza Tieghi
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