Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Consumo de bebidas não alcoólicas cresceu na pandemia, diz estudo
Busca por saúde e maior oferta de produtos impulsionaram mercado em vários países
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A participação de bebidas sem álcool no mercado de bebidas alcoólicas atingiu 66% durante a pandemia do coronavírus, de acordo com um estudo global da consultoria IWSR, especializada na indústria.
Segundo o levantamento, o consumo de bebidas sem álcool cresceu 4,5% no ano passado, enquanto o de bebidas com baixo teor alcoólico caiu 5,5%. A análise abrange dez grandes mercados, incluindo o Brasil.
A queda nas vendas de bebidas de baixo teor alcoólico reflete principalmente a queda no consumo de cerveja na Europa Ocidental. Além do Brasil, o estudo incluiu Alemanha, África do Sul, Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido.
Segundo a IWRS, preocupações com saúde e bem-estar levaram muitos consumidores a tomar bebidas sem álcool com mais frequência, alternando seu consumo com o de bebidas mais fortes.
Como a oferta de produtos está se diversificando, diz a empresa, consumidores que desejam moderar o consumo de álcool conseguiram fazê-lo sem precisar abrir mão do sabor das bebidas tradicionais.
Em alguns mercados, no entanto, os consumidores continuam a perceber os produtos com baixo teor de álcool como sendo de qualidade inferior, especialmente no caso do vinho, diz a IWRS.
Com Ricardo Balthazar (interino), Andressa Motter e Ana Paula Branco
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