Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Inflação e crise alertam lojistas no Natal
Associação de redes de shoppings prevê maior impacto para marcas que atendem classe C
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O monitoramento da Ablos (associação de lojas menores de shoppings) sobre a temporada de vendas de Natal deste ano tem sinalizado que as marcas com perfil de consumidor das classes C e D já sentiram os efeitos do enfraquecimento no poder de compra de seus clientes, enquanto os que vendem para as classes mais altas celebram seus resultados.
A percepção preliminar deve trazer poucas mudanças após o fechamento das compras na véspera do Natal.
Além da crise e da inflação, que prejudicam as vendas, os lojistas também lamentam o enxugamento das ações que ajudam a atrair os clientes aos shoppings, como as promoções que trocam brindes por pontos acumulados nas compras e sorteios de carros.
"Como o fundo de promoção usado para isso é formado por um percentual do aluguel mínimo pago pelos lojistas, geralmente 20%, a arrecadação caiu na pandemia, porque teve o desconto do período de fechamento. Já foi assim no ano passado", diz Mauro Francis, presidente da Ablos.
Com Andressa Motter e Ana Luiza Tieghi
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