Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Lula diz que tem empresário e banqueiro ao seu lado

Em discurso no Natal dos Catadores, ex-presidente disse que mercado financeiro deveria procurá-lo de joelhos

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Durante seu discurso no evento Natal dos Catadores, nesta quarta (22), Lula tentou sinalizar que tem apoio no mercado financeiro e no empresariado, um segmento da sociedade que ainda é tido como refratário à candidatura dele.

"Esse dia de hoje está muito interessante, porque aqui a gente tem banqueiro, que já não é mais banqueiro, que está ao nosso lado nessa briga por reconstruir a democracia. [...] Nós temos aqui empresários, que não vou citar o nome para não expor ninguém, que estão preocupados em conhecer como é a vida de vocês, como vocês vivem, porque a gente precisa humanizar o povo brasileiro."

O ex-presidente Lula em discurso no Natal dos Catadores e da População em Situação de Rua, em São Paulo - Bruno Santos/Folhapress

Com dificuldade para convencer a parcela do empresariado que segue sonhando com o crescimento da chamada terceira via, o ex-presidente disse que o setor financeiro deveria procurá-lo de joelhos.

"Quando todo mundo estiver recebendo um salário, um dinheirinho, eles vão perceber que a vida vai melhorar para quem trabalha, vai melhorar pro dono do pequeno comércio, para o banqueiro. Eu sou a pessoa que os banqueiros menos gostam, mas vocês sabem que nos meus governos e nos da Dilma quantas pessoas nós colocamos no sistema financeiro, gente pobre? 70 milhões de pessoas. Significa que no governo do PT colocamos uma Argentina e uma Colômbia dentro do sistema financeiro. Essa gente deveria vir de joelho conversar com a gente, parar de ser arrogante, parar de achar que são gênios, que sabem mais do que os outros", afirmou ao final do seu discurso.

Com Andressa Motter e Ana Luiza Tieghi

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas