Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Vagas de trabalho temporário saltam na pandemia
Setor avalia que flexibilidade do modelo foi favorecida no período de incertezas
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As incertezas na economia durante a pandemia contribuíram para turbinar o patamar de contratações de trabalhadores temporários, segundo a Asserttem, associação do setor, que registrou mais de 2,4 milhões de vagas geradas na modalidade em 2021, ante cerca de 2 milhões no ano anterior. Foi o maior patamar desde 2014, início da série histórica.
Para o presidente da Asserttem, Marcos de Abreu, o trabalho temporário ganhou força na pandemia porque é um regime atípico, que flexibiliza contratação e demissão em tempos de insegurança.
Segundo ele, parte das empresas demitiu seus permanentes no início da crise do coronavírus e elevou a quantidade de vagas temporárias quando a demanda voltou a reagir.
No início deste ano, porém, o avanço da ômicron turvou o cenário. Abreu afirma que, apesar dos relatos de falta de mão de obra por causa dos afastamentos de trabalhadores contaminados em diversos setores, não tem percebido um novo aumento imediato da busca de temporários para substituí-los.
Ele avalia que as empresas estão com receio de abrir vagas no momento.
com Andressa Motter e Ana Paula Branco
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