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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu inflação

Varejo de alimentos abre 2022 com janeiro decepcionante, diz sindicato do setor

Primeiro mês do ano teve redução de fluxo e do tíquete médio, segundo Sincovaga

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São Paulo

O varejo de alimentos está preocupado com o cenário que 2022 vem mostrando até aqui, segundo Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga (sindicato do comércio varejista dos itens de alimentação).

Ele afirma que o mês de janeiro foi uma enorme decepção. O primeiro mês do ano costuma ser ruim, porque os consumidores viajam e estão apertados com os gastos de dezembro e tributos de início de ano, mas este foi pior.

"Os resultados foram muito aquém do mínimo esperado, ou seja, teve cortes significativos mesmo nos itens básicos para comer", diz Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga.

Além da redução normal do fluxo de clientes, houve uma queda maior no valor do tíquete médio, segundo ele.

"Minha avaliação é a de que isso é um reflexo de uma situação econômica muito difícil. Nós estamos em um processo de alto nível de desemprego. O consumo depende de renda, e mesmo quem não perdeu o emprego teve reajuste abaixo da inflação, o que significa que o poder de compra diminuiu", afirma.

Furtado ainda reclama da pressão do aumento dos custos de transporte, energia e impacto do câmbio. A preocupação atinge os varejistas de todos os portes, segundo ele.

Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco

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