Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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A escalada da inflação vai deixar as negociações salariais deste ano mais nervosas, e o atual cenário da pandemia pode ajudar a organizar a volta das manifestações de rua para pressionar por reposição das perdas salariais, segundo lideranças sindicais. João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, afirma que o assunto será o principal item das mobilizações do 1º de Maio.
"Nesse período, os sindicatos farão as negociações salariais, mas também vamos chamar manifestações de rua para cobrar o custo de vida. Hoje, temos condições de saúde que permitem manifestações", diz Juruna.
Segundo ele, as pressões sindicais também vão pressionar por mudanças na política econômica para reduzir a carga inflacionária sobre a população.
Ricardo Patah, presidente da UGT, diz que tem tentado antecipar as negociações coletivas neste ano porque o cenário está mais delicado. "São muitos ingredientes, com pandemia ainda, crise econômica, desemprego, desalento, guerra na Ucrânia, eleições, polarização. Isso significa que vamos ter disputas malucas, ódio. Para não contaminar as negociações coletivas próximas, estamos antecipando todas", diz Patah.
Joana Cunha com Andressa Motter
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