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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu casamento inflação

Dia das Mães acirra queda de braço por preço entre floristas e produtores

Demanda para a data mais importante do setor coincide com retomada de festas e casamentos

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São Paulo

A disparada no preço das flores às vésperas do Dia das Mães provocou uma queda de braço entre floriculturas e produtores. O receio de que a melhor data de vendas no ano seja um fracasso virou um grande debate no setor nesta quinta-feira (5).

Quem cultiva e leiloa em Holambra (SP) afirma que se trata apenas de equilíbrio entre oferta e demanda, mas os varejistas defendem que é preciso negociar porque o desequilíbrio atual no mercado tem raízes na pandemia.

Profissionais da saúde do Hospital das Clínicas, que lutam contra a Covid 19, recebem flores em agradecimento por seu trabalho, em 2020 - Folhapress

Renato Opitz, diretor do Ibraflor, que representa os produtores, diz que até a semana passada, a escassez de flores não era um assunto de grande preocupação no setor, mas maio trouxe uma retomada mais forte das festas e casamentos, elevando a tensão na demanda.

"Muitos floristas e decoradores se programaram e compraram antecipado. Mas teve alguns que deixaram para última hora", afirma.

A florista Raquel Franzini, que administra um perfil de rede social que divulgou manifestações dos dois lados do debate, diz que o aumento utrapassa 400% em algumas variedades.

"Se torna impraticável um florista conseguir margem de lucro com um valor de flor assim, e um decorador prometer algo para o cliente em uma festa que vai acontecer muito tempo depois", afirma Franzini.

Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins

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