Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Polêmica da bagagem paga em avião pode ter cálculo político de Bolsonaro
Executivos do setor ainda têm esperança de veto
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Depois que a Câmara aprovou a medida provisória que proíbe a venda de uma categoria de passagens aéreas sem despacho de bagagem, o mercado ainda nutre uma esperança de que Bolsonaro venha a vetar, se fizer um cálculo político.
O raciocínio defendido por executivos do setor é o seguinte: a disparada dos combustíveis já turbinou o preço das passagens, tornando as viagens de avião inacessíveis para uma parte da população.
Eles afirmam que, antes de tomar qualquer decisão, Bolsonaro vai lembrar que a expansão do acesso a viagens aéreas conquistado pelos brasileiros veio no início do século, coincidentemente, nos governos Lula.
Neste caso, segundo eles, seria mais estratégico deixar as aéreas venderem uma categoria de bilhete em que o viajante leva só a bagagem de mão se quiser pagar uma tarifa mais barata, mas, pelo menos, uma parte dos passageiros ainda poderia ir de avião.
Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters