Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Secovi-SP começa a monitorar dados do mercado corporativo
Departamento de estatísticas da entidade vai levantar informações de escritório e condomínio logístico
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Os estudos trimestrais do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) vão começar a monitorar também o setor imobiliário corporativo.
Pela primeira vez na história da entidade, o setor passa a acompanhar os dados dos mercados de escritórios na cidade de São Paulo e de condomínios logísticos localizados em um raio de 120 km da capital.
Além de oferta e demanda, as informações abrangem absorção bruta, taxa de vacância e variação de valores de locação.
O projeto faz parte de uma série de iniciativas que o departamento de economia e estatísticas do Secovi-SP vai inaugurar neste ano.
Os indicadores de locação de escritórios levantados pela pesquisa inicial, que compara o primeiro trimestre deste ano com igual período do ano passado, apontam aumento na absorção bruta e queda na oferta de novos estoques. Porém, há um aumento na taxa de vacância. Para o Secovi-SP, a ômicron e a guerra na Ucrânia têm influenciado as empresas a postergar seus planos de expansão e mudança.
Segundo o Secovi-SP, os preços de locação de escritórios seguem em tendência de alta, com aumento acima de 4% no primeiro trimestre deste ano.
Já nos condomínios logísticos, subiu o preço da locação de alto padrão, impulsionado pelo recuo da vacância proporcionado pelos investimentos das empresas de setores beneficiados com o avanço no ecommerce.
"Os baixíssimos índices de vacância dentro de um raio de 30 km da cidade de São Paulo, como Cajamar e Barueri, impactaram na alta de preços", afirma o estudo.
Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters