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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Após se envolver em debate sobre plano de saúde, Marcos Mion se diz revoltado

Apresentador fez campanha em rede social sobre tema julgado pelo STJ nesta quarta

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São Paulo

O apresentador da Globo Marcos Mion, que se engajou na discussão com o mercado de planos de saúde em torno do rol da ANS nos últimos meses, foi às redes sociais na noite desta quarta (8) para criticar a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre o caso.

"Desacreditado. Desolado com a notícia que a gente recebeu sobre o rol taxativo hoje à tarde", disse.

A decisão desobriga as operadoras de planos de saúde de custear, com a possibilidade de exceções, procedimentos não incluídos na lista de cobertura estabelecida pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Pai de Romeo, que é autista, Marcos Mion se tornou referência como ativista da causa.

"Um absurdo sem tamanho que coloca em risco a vida de milhões de pessoas que dependem de um plano de saúde. Sim, a negativa de um exame, uma cirurgia, um tratamento, mata", escreveu o apresentador.

O tribunal entendeu ainda que a operadora não é obrigada a bancar um procedimento se houver opção similar no rol da ANS. Não havendo substituto terapêutico, poderá ocorrer, em caráter excepcional, a cobertura do tratamento indicado pelo profissional de saúde responsável.

"É muito triste. Eu me sinto revoltado. Revoltado em saber que este absurdo, que é o rol taxativo, tenha sido aprovado com seis votos no STJ", disse Mion.

"O dinheiro venceu mais uma vez. Foi colocado acima das nossas necessidades e das nossas vidas", afirmou.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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