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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Ferrovias pedem reajuste no frete para compensar disparada do combustível

ANTT diz que está analisando o pedido enviado por entidade do setor

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São Paulo

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) analisa um pedido de reajuste no frete do transporte ferroviário.

A solicitação foi enviada pela ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), que reúne as principais empresas do setor, para compensar o peso da disparada do diesel sobre os custos da operação.

A associação preparou um estudo enviado à ANTT para detalhar os efeitos do mega-aumento tanto na operação quanto na construção de novas ferrovias.

Estação de trem da cidade de Puerto Quijarro, na Bolívia - Eduardo Anizelli - 19.dez.21/Folhapress

A pressão por ajuste nos contratos também tem crescido entre as concessionárias de rodovias, impactadas pela alta no cimento asfáltico de petróleo.

Segundo Marco Aurélio Barcelos, diretor-presidente da ABCR (associação que reúne as empresas), os negócios fechados há mais de um ano estão defasados.

Um dos representantes da indústria que têm se posicionado publicamente com críticas à política de preços da Petrobras, José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast (plásticos), vem se reunindo com outros setores e o Ministério da Economia para defender que a raiz do problema a ser enfrentado está no refino.

"Foram anunciadas várias refinarias, gastou-se bilhões, e hoje temos um déficit de derivados de petróleo. Tem que agregar valor aqui. Quando tem refinaria, faz fertilizante, químico, polímero, tinta. Já que nós temos suficiente para exportar, por que não agregamos valor aqui no Brasil?", diz.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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