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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu petrobras Rússia

Construção reclama de soluço no fornecimento de asfalto, preço alto e dificuldade de importar

Sem importação da Rússia, novas obras podem ficar comprometidas, diz setor

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São Paulo

Impactada pela variação nos preços dos produtos asfálticos e a escassez, a indústria da construção diz que, até o início do ano, o setor importava entre 10 e 20 mil toneladas mensais de betume da Rússia, mas a guerra dificultou o fluxo e as empresas passaram a depender exclusivamente da Petrobras.

A estimativa é que cerca de 10% do mercado é abastecido com produto importado.

"A solução é importar, mas não tem canal de importação de asfalto seguro para suprir essa demanda. Com a guerra, o transporte ficou muito caro. Estamos conseguindo trabalhar com o que temos por aqui, mas quando começarem as grandes obras teremos problemas", diz Bibiano Ferraz, presidente da Abimpa (Associação de Importadores e Exportadores de Produtos Asfálticos).

Prédios e casas no bairro do Tatuapé, com destaque para o edifício residencial Figueira Altos do Tatuapé - Eduardo Knapp - 20.jan.22/ Folhapress

De acordo com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), as empresas estão conseguindo comprar asfalto, porém, as distribuidoras estão exigindo pagamento à vista.

Nos últimos 12 meses, houve um aumento de 40,67% nesses itens, conforme a CBIC.

As empresas precisam ainda lidar com os ajustes de produção. Na sexta-feira (22), a refinaria de Paulínia avisou que faria um ajuste técnico, o que poderia significar interrupção de um ou dois dias.

Segundo o gerente técnico do Sinicesp (Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo), Carlos Prado, a produção deveria voltar nesta terça, mas foi prorrogada para quarta.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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