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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Membro do grupo de WhatsApp diz que não é bolsonarista e operação da PF reduziu participantes

Marcos Cintra, candidato a vice pela União Brasil, afirma que dezenas de pessoas deixaram o grupo

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São Paulo

Candidato a vice-presidente pela União Brasil, Marcos Cintra, afirma que se sentiu ofendido com a repercussão que classificou como bolsonaristas os membros do grupo de WhatsApp que foi alvo da operação da Polícia Federal nesta terça (23).

Cintra disse que faz parte do grupo, mas não é bolsonarista. Segundo ele, o grupo era usado para conversas superficiais sobre temas diversos, de futebol a política, e não para articular movimento golpista.

"Eu estou lá. E faço parte de uma campanha que é contra Bolsonaro. Não vi nada que nos transformasse em bolsonaristas. A não ser a opinião de alguns que são. E daí? Isso é razão para entrar na casa, invadir privacidade sem nenhuma evidência concreta?", diz Cintra, que também foi secretário da Receita Federal no governo Bolsonaro, mas foi demitido pelo presidente em 2019.

Candidato a vice-presidente pela União Brasil, Marcos Cintra, durante em Brasília (DF), em 2019 - Pedro Ladeira - 25.abr.19/Folhapress

Segundo ele, a operação da PF gerou um clima de medo entre os membros, e o número de participantes caiu de mais de 150 semana passada, quando o portal Metrópoles divulgou a notícia sobre a existência do grupo, para cerca de 45 nesta terça.

"Essa é a democracia que nós queremos? Será? Eu estou chocado e acho que isso é que vai estimular um movimento mais violento de ambas as partes. Uns acreditando em uma visão conspiracionista gigantesca. Outros criando mais revolta por isso. É saudável para um país quando as pessoas ficam com medo de externar suas opiniões em um grupo fechado?", afirma.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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