Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Esvaziamento da Black Friday verde-amarela foi gradual no governo Bolsonaro
Sinais do naufrágio da campanha começaram nos últimos anos
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O naufrágio da Semana Brasil, campanha lançada pelo governo Bolsonaro em 2019 para estimular uma temporada de promoções com temática nacionalista em setembro na tentativa de aquecer as vendas, ficou mais nítido neste ano, mas já vinha acontecendo.
Em 2019, quase 3.000 empresas e associações se cadastraram para participar da campanha no site que divulgava as lojas participantes, segundo análise da Folha feita às vésperas da data. Em 2021, o mesmo site apresentava pouco menos de 200 empresas participantes, segundo levantamento feito pelo Painel S.A..
Neste ano, a campanha ficou quase imperceptível nos shoppings. Entre as poucas lojas que fizeram referência à data em suas vitrines estão a rede de moda Brooksfield, a de perfumarias Opaque e a de calçados World Tennis.
Um dos motivos para o esvaziamento da Black Friday verde-amarela foi a polarização e a associação aos movimentos bolsonaristas.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins, Diego Felix e Fernanda Brigatti
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