Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Febraban diz que XP vive em universo paralelo

Federação dos bancos reagiu a campanha em que a XP critica cobranças de bancos tradicionais

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) reagiu à campanha publicitária #EuNãoBanco, da XP Investimentos, que critica os bancos tradicionais.

Nas propagandas, a XP afirma que não cobra tarifas e anuidades pelas contas e outros benefícios dos clientes.

Lançada na segunda (24), a campanha gerou mal-estar com a Febraban. Segundo a federação, a corretora "nega a si própria" ao integrar o corpo de associados da federação.

"Essa instituição financeira é, sim, um banco, mas procura estabelecer alguma distância de seus pares. Ela pratica as mesmas atividades de um banco, preferindo fingir que vive em um universo paralelo. Parece ter vergonha daquilo que é", diz a nota assinada por Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Ao reagir, a entidade também lançou uma campanha chamada de #EuBanco, para dizer que os bancos se orgulham do que representam, que as financeiras mantêm a economia funcionando e que, durante a pandemia, foram elas que seguraram o aperto financeiro concedendo R$ 12 trilhões em crédito.

"Onde estavam, nesse período tão difícil, e o que fizeram aqueles que nos provocam?", questiona a Febraban.

A campanha "Eu Não Banco", da XP Investimentos, gerou mal-estar entre os bancos tradicionais - Reprodução/YouTube

Segundo a Febraban, "os novatos ficam protegidos em seus escritórios espelhados, no conforto de suas home offices, buscando o melhor dos mundos", e são as agências físicas que atendem os clientes que não possuem recursos para aplicar.

Procurada pelo Painel S.A., a XP não quis comentar o caso.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas