Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Montanha-russa de ações na Bolsa começou com granada de Jefferson, diz sócio de corretora
Mario Tomadon, sócio da AFS, braço de investimento do BTG, afirma que investidores perceberam que Lula, que tem política de estímulo para setores, venceria as eleições
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O sobe e desce da Bolsa no primeiro dia após a eleição de Lula revelou uma migração de investidores para ações de empresas que podem ser beneficiadas por estímulos setoriais.
Na avaliação de Mario Tomadon, sócio da AFS, braço de investimento do BTG, esse movimento teve início após os disparos de tiros e granadas por Roberto Jefferson, aliado de Jair Bolsonaro (PL), contra policiais federais que cumpriam ordem de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, na semana passada.
Para Tomadon, o episódio "foi um divisor de águas" na campanha e mostrou ao mercado financeiro que Lula conseguiria "virar o jogo".
"Ali começaram as vendas de papéis da Petrobras, já prevendo que Lula sairia vencedor", disse Tomadon. "E como sabemos que a política dele é mais forte com estatais e estímulos à economia, começou um efeito de compra de empresas de varejo, turismo, educação e construção."
Com poucos anos no mercado, a corretora já é um dos braços mais importantes do BTG na captação de investimentos e ultrapassou, há duas semanas, a marca de R$ 1,2 bilhão em carteira.
Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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