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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Caixa Econômica Federal

Caixa barra estádio do Flamengo

Técnicos afirmam que projeto não apresenta viabilidade financeira; banco diz que negócio segue em análise

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Brasília e Rio de Janeiro

O sonho do Flamengo de ter um estádio para rivalizar com o Maracanã está cada vez mais distante. O plano, embalado pelo presidente do clube, Rodolfo Landim, contava com a ajuda do presidente Jair Bolsonaro, que pediu à presidente da Caixa, Daniella Marques, para viabilizar o projeto.

Mas, segundo pessoas envolvidas na análise das condições econômico-financeiras do empreendimento, o risco é elevado demais e, até o momento, a recomendação interna no banco é deixar o assunto como está: parado.

Landim, que chegou a ser cogitado para assumir a presidência da Petrobras, queria construir o estádio em um terreno que hoje pertence a um fundo imobiliário administrado pela Caixa.

Torcedores do Flamengo celebram conquista da Libertadores - Pilar Olivares - 13.nov.22/Reuters

O que se avaliava até o momento era a troca desse terreno por outro a ser cedido pelo Exército como forma de destravar o projeto.

A relação de amizade entre Landim e Bolsonaro levou o presidente a tentar uma saída para esse impasse, ainda segundo envolvidos na operação.

A troca do terreno, entretanto, nem foi o principal empecilho. Para levar o negócio adiante, a Caixa pediu um projeto de viabilidade financeira ao Flamengo, porque parte do projeto envolvia um financiamento do banco que seria lastreado por receitas advindas de jogos no novo estádio, eventos e direitos de transmissão. Tudo isso não parou de pé, ainda segundo os técnicos envolvidos na análise.

Recentemente, Landim tentou com a prefeitura do Rio uma outra área na região do Parque Olímpico, na zona Oeste. Mas o prefeito Eduardo Paes avisou que a área é privada.

Consultados diretamente, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a presidente da Caixa, Daniella Marques, não responderam.

Por meio de sua assessoria, a prefeitura afirmou que "continua à disposição do Flamengo para ajudá-lo" naquilo que for "de sua competência".

A Caixa, também via assessoria, disse que segue avaliando o negócio.

O Flamengo informou que a operação é privada e, por isso, não quis comentar.

Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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