Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu ifood

Debate sobre trabalhador por app no governo Lula deve incluir tema que preocupa restaurantes

Modelo das chamadas OLs, os operadores logísticos, funciona com terceirização

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A discussão sobre mudanças na regulamentação das atividades dos trabalhadores por aplicativos no governo Lula deve passar pela questão dos OL (operadores logísticos), que são as empresas fornecedoras de mão de obra para os serviços de delivery.

O assunto esquentou no setor na semana passada, após a notícia da falência de uma dessas OLs, uma empresa terceirizada que intermediava motociclistas para o iFood.

O fim do modelo costuma aparecer entre as pautas das reivindicações de motociclistas que dizem preferir ganhar por quilômetro rodado em vez de salário fixo.

Empresários do setor de restaurantes também reclamam, dizendo ter receio de que novas falências comprometam as entregas de comida porque os estabelecimentos não sabem com clareza qual parcela do mercado depende desse tipo de terceirização.

Uma parte dos entregadores é conectada ao aplicativo via terceirizada enquanto outra parcela atua por conta própria com cadastro avulso no app.

O iFood afirma que 25% dos mais de 200 mil entregadores com perfil ativo no Brasil atuam por uma OL.

A Rappi diz que não atua com OL e que todos os entregadores de seu app estão conectados diretamente, sem intermediários. Concorrente do iFood, a Rappi critica o modelo.

Entregadores de aplicativos de delivery durante manifestação por direitos trabalhistas - Bruno Santos - 16.abr.2021/Folhapress

Segundo a Abrasel (associação que representa os bares e restaurantes), a falência da terceirizada do iFood preocupou setor, porque mais de 80% dos pedidos dos estabelecimentos são feitos no aplicativo da companhia.

A OL que declarou falência na semana passada deixando motociclistas sem pagamento foi a SIS Express. A empresa é responsável por 1% da operação do iFood no país, segundo o app. Para evitar problemas nas entregas, o iFood diz que assumiu o pagamento dos salários atrasados e retirou os motociclistas da condição de OL para entregador avulso, o chamado "nuvem".

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas